“O que eu posso dizer que eu me esforço muito para manter uma boa relação com o governo, com o próprio ministro Alexandre Padilha, por quem eu tenho afeição, eu tenho simpatia, e o considero também competente. Da parte do Senado Federal, nós vamos buscar ter o melhor relacionamento possível com o governo e com o próprio ministro Padilha”, afirmou Pacheco.

“Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver”, afirmou Lira.

Questionado sobre se as críticas de Lira poderia dar início a uma crise institucional, Pacheco disse que preciso conviver com as divergências.

“A gente tem que conviver com as divergências e eu espero que a relação do Parlamento com o Executivo, especialmente com essa peça-chave que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, ministro Alexandre Padilha, possa ser a melhor possível”, completou.

O presidente do Senado também afirmou que não haverá conflito entre governo e Legislativo se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir vetar parte do projeto que restringe a saída temporária de presos no Brasil.

Nos bastidores, deputados dizem que Lira ficou chateado com o que considerou ser uma interferência do governo, sobretudo de Alexandre Padilha, na análise pela Câmara da situação de Brazão.

Lira disse também que a análise da prisão de Chiquinho Brazão não influencia em outras votações na Casa e na eleição do seu sucessor na Câmara dos Deputados.

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Originalmente Publicado: 11 de Abril de 2024 às 17:48

Fonte: g1.globo.com