“O Padilha está no cargo que parece ser o melhor do mundo nos primeiros seis meses. E depois começa a ser um cargo muito difícil. Porque nos primeiros seis meses, como um casamento, nos primeiros seis meses de casamento tudo maravilhoso. Então, o que acontece que chega um momento que começa a cobrar”, afirmou o presidente.

“E o Padilha está na fase da cobrança. Mas só de teimosia, o Padilha vai ficar muito tempo nesse ministério, porque não tem ninguém melhor preparado para lidar com a diversidade dentro do Congresso Nacional que o companheiro Padilha”, completou Lula.

No comunicado que divulgou, o PT manifestou “Irrestrita solidariedade” a Padilha e disse que “Inegável” a “Competência” do ministro de Lula.

Nos bastidores, deputados dizem que Lira ficou contrariado com o que considerou ser uma interferência do governo, sobretudo de Alexandre Padilha, na análise pela Câmara da situação de Brazão.

Questionado sobre a fala de Lira, Padilha disse que não desceria “a esse nível” e que seguirá atuando sem “Rancor”.

“O único ato que fizemos durante a votação desse tema foi afirmar que o governo defendia a prisão desse parlamentar que [foi preso], a partir de um processo de investigação de seis anos, com uma atuação forte do ministro Flávio Dino e do ministro Ricardo Lewandowski no governo do presidente Lula”, disse Padilha.

Governistas têm receio de que a crise entre Padilha e Lira atrapalhe a votação de propostas de interesse do Executivo no Congresso Nacional.

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Originalmente Publicado: 12 de Abril de 2024 às 18:43

Fonte: g1.globo.com