A representação contém ainda uma marcação dos países do G-20 e das nações que têm relação diplomática com o Brasil.
Embora coloque o Brasil no centro - e não Europa e África, como nas representações mais recorrentes -, o mapa do IBGE mantém as coordenadas geográficas fixadas em 1884.
A convenção estabeleceu que o Observatório de Greenwich, no Reino Unido, deveria se tornar o ponto zero das representações cartográficas.
“Grande parte dessa visão que a gente tem hoje de mapas orientados por Europa na parte de cima e o Oceano Atlântico no centro vem do século 16″, diz de Oliveira. Essa ideia de representação se difundiu com a ajuda da Escola de Cartografia Holandesa, a primeira a utilizar a imprensa, o que acelerou o processo de replicação de mapas.“Até então, os mapas eram pinturas feitas mão.
Ivanilton José de Oliveira explica que, como o planeta tem formato quase esférico - na verdade, trata-se de um geoide - impossível representá-lo com 100% de precisão em um modelo plano.
No caso dos mapas utilizados no Brasil, inclusive do lançado recentemente pelo IBGE, se utiliza uma projeção afilática, que tem uma forte finalidade de aprendizado por se aproximar do formato da Terra.
O professor conta que colocar o país na região central do mapa não algo exclusivo do Brasil.
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Originalmente Publicado: 13 de Abril de 2024 às 17:52
Fonte: www.estadao.com.br