O governo Luiz Inácio Lula da Silva tem pressa para reverter a decisão de 5ª feira que afastou do cargo o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Adamo Sampaio Mendes.

O estatuto da Petrobras determina que seja eleito um presidente interino na reunião do Conselho de Administração imediatamente posterior vacância do cargo.

O risco para o governo caso haja a votação o novo equilíbrio de forças no colégio com a decisão.

Para o afastamento de Rezende, a Justiça considerou que não houve a apresentação de lista tríplice na indicação pela União nem um período de 36 meses de quarentena por causa da sua atuação como integrante do diretório nacional do PSB, o que necessário pelo estatuto social da Petrobras.

Neste caso, o juiz também entendeu que existe um “Conflito de interesses” por ele ocupar o posto de secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, respondendo pelas políticas de todo o setor no país.

O Poder360 apurou que a paridade de forças no Conselho vista com preocupação por governistas para além da presidência interina.

Ao mesmo tempo, um acordo que vem sendo costurado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve mudar o entendimento para que haja pagamento de pelo menos parte dos dividendos.

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Originalmente Publicado: 14 de Abril de 2024 às 12:53

Fonte: br.investing.com