Segundo o ministro da Defesa, o Brasil precisa de um orçamento sustentável para os militares.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta 3ª feira que precisa de ajuda do Congresso Nacional para aprovar a PEC que aumenta o orçamento das Forças Armadas.

A PEC 55 de 2023 aumenta, gradualmente, a porcentagem -considerando-se o PIB- do orçamento da União que será destinado ao Exército, Marinha e Aeronáutica de 1,2% para 2% do PIB. Hoje, o orçamento da Defesa de 1,1% do PIB. O projeto está sob análise da CCJ do Senado, e conta com apoio do governo.

“O que eu mais precisava de ajuda dos senhores era a PEC da previsibilidade. Acho que 2% muito grande, visto que nós não temos conflitos. A Ucrânia deve ter todo orçamento em guerra, assim como os países em conflito destinam seus recursos ao equipamento de defesa. Mas, no nosso caso, precisamos apenas manter a integridade de nossas forças para uma eventual necessidade de elas serem usadas com dignidade que o que nós merecemos”, afirmou Múcio.

Ele compareceu comissão para apresentar um balanço das atividades do ministério em 2023 e os planos do Ministério da Defesa para 2024.

Para Múcio, o histórico pacífico do Brasil dispensa um grande orçamento para as Forças Armadas.

“Nós não precisamos de 2% como os países da Otan. A Colômbia, um país pequeno, tem 3,6% do PIB. Nossos vizinhos estão com um orçamento maior que o Brasil. Mas diante das nossas prioridades, nós não estamos investindo em uma defesa, que a guardiã do nosso território, nossa soberania”, disse.

Este artigo foi resumido em 9%

Originalmente Publicado: 17 de Abril de 2024 às 17:06

Fonte: www.poder360.com.br