Jorge Maldonado, que administrava a cidade de Portovelo, foi morto a tiros às vésperas de referendo sobre ação contra o crime organizado.
Dois políticos equatorianos foram assassinados em menos de 48 horas nesta semana.
No final de março, outra prefeita, Brigitte García, de 27 anos, da cidade litorânea de San Vicente, também foi executada a tiros.
Entre os pontos previstos estão o emprego permanente das Forças Armadas em operações de combate ao crime organizado e penas mais duras para esse tipo de criminalidade.
Recentemente, a onda de violência que varre o Equador ensejou uma crise diplomática com o México, cujo ápice foi o rompimento das relações entre os dois países após policiais equatorianos invadirem a embaixada do México para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas, acusado de corrupção e que estava ali refugiado desde o final de 2023.
O governo de Noboa ficou incomodado com uma declaração do seu homônimo mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que comparou a violência na campanha eleitoral mexicana situação do Equador de 2023, quando foi assassinado o candidato presidência Fernando Villavicencio.
Para López Obrador, González foi injustamente associada ao assassinato de Villavicencio, prejudicando sua candidatura e culminando na vitória de Daniel Noboa, um político inexperiente e herdeiro de uma fortuna construída com o comércio de bananas - commodity que usada pelo narcotráfico como disfarce para o envio de drogas Europa e aos Estados Unidos.
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Originalmente Publicado: 19 de Abril de 2024 às 18:31
Fonte: istoe.com.br