Pelo menos 500 mil pessoas protestaram neste domingo nas principais cidades da Colômbia contra o governo de Gustavo Petro, em um momento de queda da sua popularidade, após 20 meses de gestão.
O grupo diversificado de manifestantes contava com organizações médicas, forças políticas de centro, oposição e antigos aliados de esquerda com diversas críticas: rejeitam seus projetos de estatização do serviço de saúde, sua iniciativa de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte e as negociações de paz com grupos armados, que não deteram a violência.
Com 60% de desaprovação, de acordo com a empresa de pesquisas Invamer, o presidente tem perdido apoio das forças políticas no Congresso e também nas ruas, onde costuma ser muito ativo.
Petro, no entanto, calculou o número de manifestantes em 250 mil e afirmou no X que várias concentrações foram fracas, e que o principal objetivo delas era “Derrubar o governo da mudança” com “Um golpe suave”.
Um dos projetos de reforma de Petro, o da saúde, dividiu o país quando ele começou a implementar por via administrativa vários dos seus eixos centrais, devido dificuldade de obter apoio no Congresso.
Com o nome de “Marcha dos jalecos brancos”, os médicos manifestaram seu “Desacordo com a gestão atual gestão do sistema de saúde pelo governo”.
O presidente ordenou a suspensão da exportação de energia para o Equador e Petro decretou, na última sexta-feira, um “Dia cívico”, com um pedido para economizar água e energia e “Ir neste fim de semana para lugares de outras bacias hidrográficas, a fim de reduzir a pressão do consumo” em Bogotá.
Este artigo foi resumido em 65%
Originalmente Publicado: 21 de Abril de 2024 às 19:31
Fonte: istoe.com.br