O mandatário se referia ao fim do mandato de Campos Neto frente do Banco Central, que se encerra no final desse ano, e que não pretende antecipar a indicação que fará acerca do substituto.
PIB. ECONOMIA. Em todo caso, conforme apurado e antecipado pelo jornalista Renato Rovai, no programa Fórum Onze e Meia da TV Fórum que foi ao ar nesta mesma terça-feira, o principal nome ventilado para presidir o BC a partir de 2025 Gabriel Galípolo, o ex-número 2 do Ministério da Fazenda que, indicado pelo ministro Fernando Haddad, agora ocupa cargo de diretor no Banco Central.
Passada a farra financeira dos anos de Bolsonaro, em janeiro de 2023, logo que Lula assumiu, o Banco Central anunciou a revisão extraordinária do mercado de câmbio contratado de outubro de 2021 a dezembro de 2022.
Foi também durante a gestão Campos Neto que a taxa básica de juros, a Selic, chegou ao patamar de 13,75%, interditando a economia das famílias brasileiras, incluindo as de classe média que buscavam créditos para a abertura de negócios.
O economista também apontou que a queda na taxa de juros pode significar uma economia bilionária para o governo federal: “Outro aspecto que não podemos nos esquecer que em última instância o governo quem paga o custo da taxa Selic. 0,5% a menos pode significar uma economia de quase R$ 20 bilhões. O governo vai poder deixar de gastar esse valor”.
Ao que tudo indica, os últimos suspiros de Campos Neto como presidente do Banco Central devem seguir reeditando o embate em torno das taxas de juros, porém com menor intensidade.
“O mercado está ganhando muito dinheiro com essa taxa de juros. Isso precisa ficar claro para a sociedade. E o presidente do Banco Central tem que saber que quem perde dinheiro com essa taxa de juros alta o povo brasileiro, são os empresários brasileiros que não conseguem dinheiro para investir. isso que está em jogo”.
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Originalmente Publicado: 23 de Abril de 2024 às 18:30
Fonte: revistaforum.com.br