Manifestações e debates acalorados sobre a ofensiva de Israel em Gaza e sobre a liberdade de expressão abalaram os campi dos EUA desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, o que deu início campanha militar israelense em Gaza.

Quando questionado sobre os protestos universitários na segunda-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que condenava tanto “Os protestos antissemitas” como “Aqueles que não compreendem o que está acontecendo com os palestinos”.

Também foi relatado que um rabino afiliado universidade enviou uma mensagem a 300 estudantes judeus em Columbia, aconselhando-os a evitar o campus até que a situação “Melhorasse dramaticamente”.

Membros de grupos de protesto que emitiram declarações públicas negam antissemitismo, defendendo que suas críticas são direcionadas ao Estado de Israel e aos seus defensores.

Em um comunicado no último domingo, o grupo “Estudantes de Columbia pela Justiça na Palestina” disse que “Rejeita firmemente qualquer forma de ódio ou discriminação” e criticou “Pessoas exaltadas que não nos representam”.

Um grupo de parlamentares, liderado pela deputada republicana de Nova York Elise Stefanik, assinou uma carta na segunda-feira pedindo a renúncia de Shafik devido ao que Stefanik descreveu como “o fracasso em pôr fim horda de estudantes e agitadores que incitam atos de terrorismo contra os estudantes judeus”.

Acampamento de manifestantes na Universidade de Columbia - Foto: EPA/Via BBC. Em uma carta publicada online, a republicana da Carolina do Norte Virginia Foxx, que preside a Comissão de Educação da Câmara, escreveu que “o contínuo fracasso de Columbia em restaurar a ordem e a segurança” constitui uma violação das obrigações que condicionam o recebimento de verbas e apoio federal.

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Originalmente Publicado: 24 de Abril de 2024 às 04:00

Fonte: g1.globo.com