“Defendemos o acesso educação superior pública como um direito. Acreditamos na capacidade niveladora da educação pública e gratuita, no poder transformador da Universidade como uma ferramenta formidável de mobilidade social ascendente e na contribuição diferenciada e substantiva que a produção científica traz para a sociedade do conhecimento”, diz um trecho da carta.

De acordo com o jornal Página12, uma pesquisa do instituto Inteligência Analítica apontou que 85% dos argentinos são contrários aos cortes nas universidades.

Um professor da Universidad Nacional de La Mata e morador do bairro La Matanza, na periferia de Buenos Aires, deu um depoimento para a Radio Gráfica - um meio de comunicação independente e popular - afirmando que a educação deve ser pública, gratuita e de qualidade para todos os argentinos.

“Estamos protestando contra um corte orçamentário que inédito para todo o sistema universitário nacional e que abrange salários e gastos de funcionamento, impedindo nossas universidades de realizarem o seu trabalho”, afirmou.

Os cortes nas universidades que motivaram a manifestação multitudinária foram anunciados por Milei no âmbito do seu “Plano motosserra”, que tem como objetivo realizar uma série de arrochos orçamentários com a desculpa de remediar a crise econômica que vive o país.

Longe de se referir reivindicação em si ou de defender o brutal ajuste que seu governo está implementando contra todas as universidades do país, a Vice-Presidente escolheu publicar uma mensagem e dedicá-la já falecida presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini.

“Bonafini, veja o que você perdeu”, escreveu Villarruel junto com uma captura de imagem do momento em que Taty Almeida, outra referência das Mães e dos Direitos Humanos, falava diante da multidão presente na Praça de Maio.

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Originalmente Publicado: 23 de Abril de 2024 às 22:30

Fonte: revistaforum.com.br