BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, dia 23, que foi “Extraordinária” a decisão da oposição na Venezuela de se unir em torno de um candidato único contra o ditador Nicolás Maduro, de quem o petista aliado.

A Plataforma Democrática Unitária anunciou que apoiará a candidatura do diplomata Edmundo González Urrutia, depois que o regime chavista impediu o registro das candidatas Corina Yoris e María Corina Machado.

Lula disse que o bloqueio era “Grave” e afirmou que não havia explicação razoável por parte do governo venezuelano para barrar as adversárias.

O presidente disse que, após ler o conteúdo, tem interesse em divulgar imprensa o que o presidente da Argentina quer conversar com o Brasil.

Lula e Milei são rivais ideológicos e acumularam um histórico de ofensas e provocações no ano passado, que agora as burocracias diplomáticas tentam amenizar, em prol de um relacionamento mais pragmático, como mostrou o Estadão.

“Ou agimos enquanto bloco, afinamos a nossa viola, e entramos no picadeiro das negociações internacionais, ou se a gente achar ‘ah, eu sou mais amigo dos EUA, ele vai me privilegiar’… Isso bobagem. Cada país tem interesse prioritário em ganhar. Se a gente fizer uma política de aliança a gente vai respeitar as diferenças e fazer nossa economia crescer. O Brasil precisa fazer isso com todos os países, apesar da dificuldade política que temos hoje. Está muito difícil. Mas temos que tentar, esse o papel do Brasil”, disse Lula.

O petista disse que considerado “Persona non grata pela extrema direita no mundo inteiro” e que eles dizem que Lula precisa ser “Destruído”.

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Originalmente Publicado: 23 de Abril de 2024 às 19:18

Fonte: www.estadao.com.br