O governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai receber neste ano cerca de R$ 6 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras, o que implica em alívio fiscal para a gestão federal, que busca o déficit zero.

Há também o pagamento de R$ 14,19 bilhões referentes a compromissos assumidos anteriormente pela Petrobras - que vai render ao governo mais R$ 4 bilhões.

Os valores vão para o caixa da União, não sendo contabilizados para o Orçamento de 2024.

Publicidade “A Petrobras nunca teve crise. A crise da Petrobras pelo fato de ela ser uma empresa muito grande. A capacidade de investimento da Petrobras maior do que a do país… A Petrobras tem essa crise de crescimento, de descobrir novos poços de petróleo, de se transformar em uma empresa de energia, porque tem que cuidar do que eólica, cuidar do que solar, para produzir energia solar e eólica, de forma que eu não vejo problema na Petrobras”, disse o presidente.

Um dos pontos relevantes nessa discussão foi introduzido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente sobre os valores que iriam para o cofre da União com a divisão dos dividendos.

Publicidade época da reunião do Conselho de Administração da Petrobras, a gestão Lula tinha construído um acordo para que o grupo votasse a favor de não distribuir os lucros.

“O fato de ter um desentendimento, uma divergência, uma colocação equivocada, faz parte da existência do ser humano. Quando Deus nos fez e deu boca, já estava previsto isso. Nem sempre a boca fala somente as coisas que são boas, às vezes, uma palavra mal colocada cria uma semana de especulação. Mas eu posso dizer que a Petrobras está tranquila. E se ela estiver tranquila, o Brasil está tranquilo”, argumentou Lula.

Este artigo foi resumido em 57%

Originalmente Publicado: 28 de Abril de 2024 às 02:00

Fonte: noticias.r7.com