“Não só pra quem está margem do Rio Jacuí, margem do Rio Taquari, enfim. Outros rios, arroios e canais também sofrem essa essa interferência e importante tomar cuidado nessas diversas localidades”, diz o governador Eduardo Leite, que já afirmou que o temporal “o maior desastre do estado” e que o Rio Grande do Sul vive uma “Situação de guerra”.

“As nossas projeções ainda indicam que ele vai ultrapassar a cheia de 1941, atingindo 5 metros no período do final da tarde de sexta-feira também”, diz Pedro Luiz Camargo, hidrólogo da Sala de Situação do RS. Em 1941, uma enchente inundou Porto Alegre, provocando a construção de um sistema anticheias.

Forças de segurança, como bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos, fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre, nesta quinta-feira, 2 de maio de 2024, por conta da cheia do Guaíba.

Diferente das barragens de rejeitos de minério, como as que provocaram as tragédias de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, as estruturas sob risco no estado são de usinas hidrelétricas.

O governador Eduardo Leite alertou para o perigo em regiões de relevo elevado, como a Serra e os vales dos rios Taquari e Caí. também evitar estar em localidades, encostas de morros que estão com o solo encharcado e têm chance de deslizamento.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que vai facilitar o saque e antecipar para 17 de maio os pagamentos do Bolsa Família para beneficiários do programa que vivem nas regiões atingidas pelas enchentes.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

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Originalmente Publicado: 3 de Maio de 2024 às 00:00

Fonte: g1.globo.com