A moeda norte-americana registrou um recuo de quase 1% nos últimos cinco dias e fechou abaixo de R$ 5,10 pela primeira vez em três semanas.
O dólar fechou o dia em queda de 0,85% e a R$ 5,0698, o valor mais baixo desde 9 de abril, quando registrou o patamar de R$ 5.
E não foi só por aqui que o dólar perdeu força: em todo o planeta, ele teve forte queda após a divulgação de que a criação de postos de trabalho nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado, segundo dados do payroll divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA. No mês passado, a maior economia do planeta abriu 175 mil empregos, número muito inferior ao consenso de 240.000 da Dow Jones.
Além disso, a taxa de desemprego subiu para 3,9%, contra as expectativas de que se manteria estável em 3,8%. A notícia reacendeu as expectativas de que o Federal Reserve comece a baixar os juros antes de novembro.
A probabilidade de um segundo corte de juros nos EUA até ao final do ano aumentou para cerca de 72% após a divulgação do payroll, depois de cair para menos de 50% no dia anterior, de acordo com dados compilados pela ferramenta FedWatch do CME Group.
Mas Powell alertou: “Um dado fraco do mercado de trabalho e uma taxa de inflação branda certamente não farão com que iniciemos o corte de juros. Esse um cenário que não nos dá confiança alguma de que nossa meta de 2% para a inflação será atingida de maneira sustentável”.
“Nossas decisões, no então, dependerão dos dados, de um conjunto geral de dados, e também avaliaremos os riscos econômicos de um corte de juros”, disse Powell, acrescentando que as decisões do Fed serão tomadas reunião por reunião e não serão baseadas apenas em um dado pontual.
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Originalmente Publicado: 4 de Maio de 2024 às 13:28
Fonte: www.seudinheiro.com