Alunos afastados não poderão fazer provas nem morar em residências dentro do campus; universidade fala em “Risco ao ambiente educacional” da instituição.

A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, informou nesta 2ª feira que afastará estudantes que continuarem a participar do acampamento pró-Palestina.

Em um e-mail enviado comunidade da universidade, o presidente interino da instituição, Alan Garber, disse que os alunos afastados não poderão fazer provas nem morar em residências no campus.

“A aplicação dessas políticas, que são essenciais para nossa missão educacional, uma obrigação que temos com nossos alunos e com a comunidade de Harvard de forma mais ampla. Não se trata, como alguns sugeriram, de uma rejeição discussão e ao debate sobre as questões urgentes que preocupam a Universidade, a nação e o mundo”, afirmou Garber.

Segundo o presidente, os alunos participantes do ato em Harvard “Foram informados repetidamente” de que violações das políticas da universidade estarão sujeitas a consequências disciplinares.

A onda recente de protestos foi impulsionada por estudantes da Universidade Columbia, em Nova York.

Estudantes pró-Palestina começaram a montar o acampamento em 17 de abril, mesmo dia em que a presidente da instituição, Minouche Shafik, testemunhou no Comitê sobre Educação e Trabalho da Câmara dos EUA -na ocasião, falou sobre as medidas que a universidade tomou em relação às acusações de antissemitismo no campus.

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Originalmente Publicado: 6 de Maio de 2024 às 15:34

Fonte: www.poder360.com.br