Já consenso entre o mercado que o Comitê de Política Monetária deve desacelerar o ritmo de cortes na taxa Selic.

O que ainda está sendo discutido quando o comitê do Banco Central vai pisar no freio.

O Bank of America, o Santander, o UBS BB e a XP Investimentos são alguns dos que projetam um corte dessa magnitude.

A XP defende que o comitê precisará atingir uma taxa terminal mais elevada para compensar os efeitos da taxa de câmbio mais depreciada e atividade econômica mais forte.

“Acreditamos que o comitê continuará cortando até o final do ano e esperamos que a Selic termine 2024 em 9,25%”, afirmam Alexandre de Azara, Fabio Ramos e Rodrigo Martins.

A Warren ressalta que, em março, o Copom já havia ligado diversos sinais amarelos, como as incertezas relativas ao processo desinflacionário nos EUA e, no âmbito doméstico, a permanência da desancoragem das expectativas, a dinâmica da inflação de serviços e os riscos vindos da solidez da atividade e do mercado de trabalho.

Assim, os membros explicitaram que o cenário de maior incerteza quanto ao processo desinflacionário local e global requeria maior flexibilidade para a condução da política monetária e decidiu por indicar redução de mesma magnitude na “Próxima reunião”, deixando de usar o plural.

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Originalmente Publicado: 7 de Maio de 2024 às 17:58

Fonte: www.moneytimes.com.br