Netanyahu disse que pelos termos da proposta, as ações que o Hamas precisaria adotar foram muito abrandadas em relação a outros textos de acordo já discutidos.
O primeiro-ministro de Israel afirmou que a operação em Rafah tem como propósito trazer de volta os reféns e acabar com o Hamas -segundo ele, exercer pressão militar sobre o grupo terrorista uma forma de conseguir o retorno dos reféns.
Ele também afirmou que Israel não vai permitir que o Hamas retome o poder na Faixa de Gaza e nem que o grupo volte a se armar.
Na segunda-feira, em nota, o gabinete de Netanyahu afirmou que “Embora a proposta do Hamas esteja longe de satisfazer as principais exigências de Israel, o Estado Judeu enviará uma delegação de alto escalão ao Egito, num esforço para maximizar a possibilidade de se chegar a um acordo em termos aceitáveis para Israel”, afirmou o gabinete do primeiro-ministro na segunda-feira.
Exército de Israel entrará em Rafah com ou sem acordo de cessar-fogo, diz Netanyahu Hamas diz que ofensiva israelense em Rafah deixaria ‘dezenas de milhares’ de vítimas Benjamin Netanyahu diz que forças de Israel precisam invadir Rafah, onde há 1,4 milhão de pessoas, para destruir o Hamas.
Há semanas, Netanyahu anunciou que faria uma incursão por terra em Rafah, a cidade no extremo sul de Gaza para onde cerca de 1,4 milhão de palestinos - mais da metade da população do território palestino - fugiu desde o início da guerra.
O rei Abdullah II, da Jordânia, disse ao presidente dos EUA, Joe Biden, em encontro nesta segunda que uma operação israelense em Rafah pode causar um “Novo massacre” na guerra na Faixa de Gaza.
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Originalmente Publicado: 7 de Maio de 2024 às 18:55
Fonte: g1.globo.com