Para as ‘endomulheres’, mulheres que convivem com a endometriose, alteração em que o tecido do endométrio cresce fora do útero, essas condições se intensificam e podem chegar a comprometer órgãos, a capacidade de reprodução, além de afetar significativamente a saúde e o bem-estar delas nas relações do dia a dia.
Neste 7 de maio, Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, importante destacar esse transtorno silencioso que afeta mais de sete milhões de brasileiras, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a médica Andréa Alencar, que atua no Hospital da Mulher de Feira de Santana, abordou o assunto trazendo informações sonbre os sintomas, fatores de risco, diagnóstico e opções de tratamento para mulheres que sofrem dessa condição.
Os principais sintomas são chamados da Síndrome dos 6D. a dismenorréia que dor durante a menstruação, dispareunia de profundidade que dor durante o ato sexual, dor a urinar, dor ao defecar, dificuldade para engravidar, em 70% das vezes a paciente de 50 a 70% das vezes pode ter infertilidade e dor pélvica que também pode estar relacionada em torno de 50% dos casos o que a gente diz a doença dos 6D”, observou.
A doença pode ser silenciosa, porque por muitas vezes as mulheres negligenciam as dores que sentem e na correria da jornada dupla, trabalho, família, no cuidar dos outros, esquecem também de prestar atenção no que elas mesmo sentem ou ignoram o que o corpo está tentando dizer.
O exame de sangue CA 125 pode apresentar a presença de proteínas, na corrente sanguínea, o que, conforme os índices, podem confirmar a endometriose.
“10 a 15% de todas as mulheres na fase de vida reprodutiva que a menarca pode ter endometriose e a história familiar também de caráter importante para essa paciente desenvolver a doença”.
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Originalmente Publicado: 7 de Maio de 2024 às 18:25
Fonte: www.acordacidade.com.br