“Estamos indo e não sabemos quando vamos voltar. A gente decidiu de última hora com o coração e pensamos: chegar lá a gente vê e faz o que for preciso. Estou indo como veterinário, mas qualquer outra área que for preciso realizar alguma ajuda, estou disposto”.

“A gente vem aqui para poder tentar ajudar a população gaúcha e também dar um descanso para os socorristas lá que há dias estão cansados, estão exaustos, estão tendo dificuldade. Nós temos técnicos de enfermagem, operadores de máquinas pesadas, guarda-vidas”, afirmou Paulo Moura, coordenador dos bombeiros civis.

Os voluntários não tiveram custo com o voo, que foi feito a partir de uma parceria entre a companhia aérea Azul e a Força Aérea Brasileira.

Para isso, a base área de Canoas, que uma unidade militar e não recebe voos comerciais, foi adaptada para receber os aviões.

Segundo a FAB, adaptar a base aérea foi necessário uma vez que o aeroporto que atende a região metropolitana de Porto Alegre, o Salgado Filho, segue alagado e sem previsão para o funcionamento.

“A base área tem uma estrutura muito boa e a operação, embora seja diferente, ela muito parecida com as nossas operações normais”, explicou Fábio Campos, diretor da Azul e piloto da aeronave que levou os voluntários.

Além de voluntários, a aeronave que partiu de Campinas neste sábado levou três toneladas de doações, entre cobertores, alimentos e medicamentos.

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Originalmente Publicado: 11 de Maio de 2024 às 19:48

Fonte: g1.globo.com