Benny Gantz atua no gabinete de guerra desde o início do conflito com o Hamas; a declaração aprofunda isolamento de Netanyahu.

O ministro do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz, disse no sábado, em discurso televisionado, que deixará a coalização do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se o governo não aprovar um plano pós-guerra para a Faixa de Gaza até 8 de junho.

Em sua declaração, o ministro citou 6 pontos que, segundo ele, precisam ser resolvidos pelo governo.

A libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro do ano passado, que deu início guerra; o fim do domínio do Hamas em Gaza e a desmilitarização da região; o estabelecimento de uma administração internacional em Gaza, com a participação de norte-americanos, europeus, árabes e palestinos; a autorização para que os residentes do norte de Gaza retornem às suas casas até 1º de setembro; o avanço dos esforços para normalizar as relações com a Arábia Saudita; e. a expansão do serviço militar a todos os israelenses.

O ultimato de Gantz se deu na sequência de um movimento similar realizado nesta semana pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant.

O militar disse que não permaneceria no cargo se Israel decidisse reocupar a Faixa de Gaza.

Países aliados pedem que Israel não faça uma ofensiva militar mais abrangente na cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde mais de 1 milhão de civis palestinos deslocados pela guerra estão abrigados.

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Originalmente Publicado: 19 de Maio de 2024 às 14:20

Fonte: www.poder360.com.br