“A Temu espera que você aproveite os produtos acessíveis e de qualidade que oferecemos em nosso aplicativo, oferecidos por milhões de parceiros comerciais, fabricantes e marcas”, diz a empresa em seu site.

Nos países em que já está em funcionamento, a gigante varejista chinesa enfrenta críticas, como as feitas por políticos no Reino Unido e nos EUA - uma investigação do governo americano concluiu que existe um “Risco extremamente elevado” de que os produtos vendidos na Temu possam ter sido fabricados com trabalho análogo escravidão.

A empresa, que vende de tudo - de roupas a eletrônicos e móveis - foi lançada nos EUA em 2022 e mais tarde no Reino Unido e no resto do mundo.

Os dados da SimilarWeb apontam que o número de visitantes individuais da plataforma em todo o mundo aumentou em quase 25% no dia do Super Bowl em comparação com o domingo anterior, com 8,2 milhões de pessoas navegando no site e no aplicativo.

Brecha tributária Um terço dos pacotes que chegaram aos EUA no ano passado, se aproveitando de uma brecha tributária, eram da Temu e da concorrente Shein, de acordo com um relatório do Congresso dos EUA. Muitos países têm um limite para a isenção de compras internacionais, concebido para ajudar os cidadãos a importar bens.

“O Reino Unido já começou a olhar para a Temu com algum escrutínio, incluindo a venda de armas que de outra forma não seriam permitidas no Reino Unido, que estavam sendo importadas devido a essas brechas”, explica ela.

No ano passado, a deputada britânica Alicia Kearns, chefe do comitê seleto de relações exteriores, disse BBC que queria um maior escrutínio do marketplace online para garantir que “Os consumidores não contribuam inadvertidamente para o genocídio uigur”.

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Originalmente Publicado: 22 de Maio de 2024 às 21:06

Fonte: www.em.com.br