A Conib e a Fisesp lamentaram nesta 4ª feira a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de remover o diplomata Frederico Meyer da posição de embaixador do Brasil em Israel.
Em nota, a entidade afirmou ainda que Brasil e Israel têm “Uma rica história de cooperação e afeto, iniciada desde a aprovação da partilha da Palestina pela ONU, em 1947, em votação na Assembleia Geral da organização conduzida pelo brasileiro Oswaldo Aranha”.
“Em vez de se abrir para o diálogo e entender, por exemplo, o drama dos reféns sequestrados, vítimas das mais trágicas torturas que o ser humano possa imaginar, o presidente mais uma vez estica a corda, complicando ainda mais as relações diplomáticas entre os países e ignorando a necessidade de uma representação ativa e empática em Israel”, disse.
Em resposta às falas de Lula do dia 18 de fevereiro relacionando os movimentos militares de Israel ao período do Holocausto, o Ministro das Relações Exteriores do país judaico, Israel Katz, convocou uma reunião com o embaixador brasileiro no Museu do Holocausto.
Além disso, Katz declarou que Lula “Persona non grata” em Israel até pedir desculpas publicamente.
“Para Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, a decisão do presidente Lula, sem indicar um nome para o cargo, revela uma falta de sensibilidade em relação ao contexto delicado vivenciado na região. ‘Em vez de se abrir para o diálogo e entender, por exemplo, o drama dos reféns sequestrados, vítimas das mais trágicas torturas que o ser humano possa imaginar, o presidente mais uma vez estica a corda, complicando ainda mais as relações diplomáticas entre os países e ignorando a necessidade de uma representação ativa e empática em Israel’.”
“O presidente da Fisesp expressa pesar pelos sinais de enfraquecimento de uma longa história de cooperação entre os dois países, iniciada em 1947 com a aprovação da partilha da Palestina pela ONU. ‘Esta decisão publicada hoje ocorre menos de uma semana após a confirmação da morte do brasileiro Michel Nisenbaum, assassinado pelas mãos do Hamas em 7⁄10. Com esta nova resolução, o Brasil perde a oportunidade de atuar como um importante mediador da paz no Oriente Médio, um papel em que o país já possui uma tradição consolidada’.”
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Originalmente Publicado: 29 de Maio de 2024 às 18:30
Fonte: www.poder360.com.br