A Coreia do Norte afirmou, neste domingo, que vai parar de mandar lixo por meio de balões para o vizinho do sul horas após fazer o terceiro envio de infláveis em menos de uma semana e ser ameaçado por Seul com a transmissão de k-pop na fronteira.
O país, porém, prometeu retomar a prática caso ativistas da Coreia do Sul enviem panfletos políticos ao Norte de novo.
Desde o início da campanha de Pyongyang, na terça-feira passada, cerca de mil balões foram detectados, alguns deles com fezes de animais, de acordo com Seul.
De acordo com Pyongyang, o número total de balões enviados foi ainda maior: 3.500 infláveis que carregavam 15 toneladas de lixo, segundo o vice-ministro da Defesa da Coreia do Norte, Kim Kang-il.
Neste domingo, porém, o gabinete do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol acusou o país vizinho de “Provocações sujas que nenhum país normal imaginaria” e afirmou que Seul começaria a tomar “Medidas que a Coreia do Norte consideraria insuportáveis”.
Tais medidas poderiam incluir a transmissão de propaganda e música k-pop por alto-falantes ao longo da fronteira, segundo o gabinete - ação que o ditador norte coreano, Kim Jong-un, considerou tão ameaçadora que certa vez chamou de “Cancro cruel”.
A estratégia dos últimos dias remonta Guerra Fria, quando a Coreia do Norte e a Coreia do Sul tentavam influenciar uma outra por transmissões de rádio.
Este artigo foi resumido em 67%
Originalmente Publicado: 2 de Junho de 2024 às 17:25
Fonte: www.em.com.br