Segundo a polícia, a mãe de Djida, Cleusimar Cardoso, tinha o costume de gravar a família sob efeito de cetamina e também registrava os momentos em que os filhos faziam as aplicações, utilizando seringas.

O grupo realizava rituais em que promoviam o uso indiscriminado da droga sintética de uso humano e veterinário.

Em publicações nas redes sociais, o irmão da ex-sinhazinha se apresentava como um tipo de “Guru” que poderia ajudar as pessoas a “Sair da Matrix”, que seria ir para o “Plano superior” citado pelo grupo.

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”, disse Cícero Túlio, delegado responsável pelo caso.

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal aponta que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração.

O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro.

A principal hipótese da polícia de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.

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Originalmente Publicado: 7 de Junho de 2024 às 19:49

Fonte: g1.globo.com