A Polícia Federal realiza nesta quarta-feira uma operação contra suspeitos de desviar valores dos fundos partidário e eleitoral do Pros em 2022.
A PF cumpre outros seis mandados de prisão de membros do antigo partido, além de 45 mandados de busca e apreensão, em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal.
Foi vereador da cidade goiana de Planaltina e candidato a deputado federal por Goiás em 2014, ficando como suplente, conforme registrou o site G1. Em 2020, Gomes Júnior foi acusado por um colega do Pros de desviar recursos do partido e foi afastado da presidência da legenda, mas retomou o cargo após uma decisão do TSE. A investigação apura suspeitas de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
De acordo com a PF, o Pros teria usado candidaturas laranjas para se apropriar de recursos do fundo eleitoral em 2022 e superfaturado contratos para ficar com valores do fundo partidário, como relatou o jornal Folha de S.Paulo.
Gomes Júnior não comentou publicamente a operação até o fim da manhã de quarta.
Paulinho da Força, vice-presidente e fundador do Solidariedade, disse ao jornal O Globo que as suspeitas são anteriores incorporação do Pros e que a legenda está disposição para colaborar com a Justiça.
Mantido com verba pública, o fundo partidário existe para custear despesas correntes das legendas, como manutenção da sede e outras atividades, enquanto o fundo eleitoral destinado para o financiamento de campanhas e repassado em anos de eleição.
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Originalmente Publicado: 12 de Junho de 2024 às 13:22
Fonte: www.nexojornal.com.br