O Tesouro dos Estados Unidos ampliou nesta quarta-feira, 12, sanções contra a Rússia e empresas sediadas na China que vendem semicondutores a Moscou.

“Estamos aumentando o risco para as instituições financeiras que lidam com a economia de guerra da Rússia e eliminando caminhos para a evasão, além de diminuir a capacidade da Rússia de se beneficiar do acesso a tecnologia, equipamento, software e serviços de TI estrangeiros”, disse a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen.

“Todos os dias, a Rússia continua hipotecando o seu futuro para sustentar a sua injusta guerra contra a Ucrânia”.

A medida, que faz parte dos esforços para minar os crescentes ataques do Exército russo no leste na Ucrânia, tem proposito de restringir a capacidade militar da Rússia, que atualmente explora softwares e serviços de tecnologia da informação dos EUA. Atualmente, o Departamento do Estado acredita que 300 pessoas na Rússia e em outros países se apropriem destes programas.

Em outra declaração, o Departamento do Comércio dos EUA afirmou que iria tomar providências contra empresas de fachada em Hong Kong que desviam semicondutores americanos para a Rússia, afetando suas economias em quase US$ 100 milhões.

Entre os diversos armamentos russos capturados no campo de batalha na Ucrânia, como drones, rádios e mísseis, vários estavam equipados com chips e tecnologias norte-americanas.

As sanções ocorrem no momento em que o presidente americano, Joe Biden, parte para uma reunião do Grupo dos Sete, que reuni os líderes das sete maiores democracias.

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Originalmente Publicado: 12 de Junho de 2024 às 17:41

Fonte: veja.abril.com.br