O Conselho de Ética da Assembleia do Rio decidiu, na tarde desta quinta-feira, 19, pelo arquivamento do processo que poderia levar perda de mandato da deputada estadual Lucinha.

A parlamentar respondia por quebra de decoro, após ser denunciada pelo Ministério Público do estado por integrar a maior milícia fluminense, comandada por Zinho, na Zona Oeste da capital fluminense.

Além do deputado Cozzolino, votaram pelo arquivamento os parlamentares Renato Miranda, Cláudio Caiado e Júlio Rocha, que preside o conselho.

A determinação, no entanto, foi suspensa em fevereiro pelo plenário da Alerj, por 52 votos a favor e 12 contra, o que permitiu que ela voltasse a atuar.

A decisão em plenário, porém, também permitiu que Lucinha fosse investigada pelo Conselho de Ética sem a necessidade de manifestação da Corregedoria da Alerj.

Nas investigações, a PF encontrou troca de mensagens entre ela e milicianos do grupo, em que buscava entender qual era a posição dos criminosos em assuntos que seriam pautados na política.

Ela diz, em um dos registros, que está com “Saudade” de Domício Barbosa de Souza, conhecido como Dom, apontado como seu elo com a milícia.

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Originalmente Publicado: 20 de Junho de 2024 às 17:18

Fonte: veja.abril.com.br