O Conselho de Ética da Alerj arquivou, por quatro votos a dois, a representação por suposta quebra de decoro parlamentar contra a deputada estadual Lucinha, acusada pelo Ministério Público do Rio de participação na milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, uma das maiores do Rio de Janeiro.
Na avaliação do colegiado, as provas do processo não permitem concluir de forma evidente a participação de Lucinha nos crimes.
Para o grupo, uma decisão contrária traria risco segurança jurídica e presunção da inocência.
Segundo a Alerj, o processo deve retornar mesa diretora da Casa, que vai decidir se submete ou não a decisão final ao plenário.
Lucinha e milícia do Zinho Lucinha foi alvo de uma operação da Polícia Federal, em dezembro de 2023, e chegou a ser afastada do cargo.
De acordo com a denúncia do MP enviada Justiça nesta semana, a deputada e a ex-assessora Ariane Afonso Lima tinham a função de defender os interesses dos criminosos.
“A denúncia uma perseguição política. A acusação completamente improcedente, e a minha inocência será devidamente comprovada nos autos. Da mesma maneira que demonstramos no Conselho de Ética a minha inocência, demonstraremos também na Justiça que as denúncias são absurdas e improcedentes”.
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Originalmente Publicado: 20 de Junho de 2024 às 18:26
Fonte: noticias.r7.com