O economista francês Gabriel Zucman detalhou nesta 3ª feira a proposta que elaborou para viabilizar a taxação das grandes fortunas dos chamados “Super-ricos”.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fomentou as discussões sobre o tema no G20. Caso houvesse extensão do imposto para os indivíduos que concentram mais de US$ 100 milhões, haveria incremento de US$ 100 bilhões a US$ 140 bilhões na receita global.
Gabriel Zucman diz que a taxa média efetiva de pagamento de impostos dos super-ricos atualmente de 0,3% do total das riquezas.
“Se algum país achar que vai resolver esse tipo de injustiça sozinho, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal que existe entre os Estados nacionais”, declarou em abril.
APOIO TAXAÇÃO. Uma pesquisa elaborada pela empresa especializada Ipsos indica que 69% dos brasileiros são a favor de uma taxação maior das grandes fortunas concentradas pelos chamados “Super-ricos”.
“Esta pesquisa prova mais uma vez que a maioria dos cidadãos dos países do G20 acredita que hora de uma economia que proporcione maior bem-estar, mais soluções climáticas e menos desigualdade. Mas os resultados também mostram uma falta de confiança no governo, especialmente na Europa”, diz Sandrine Dixson-Declève, presidente executiva da iniciativa Earth4All, que fez parceria para a realização da pesquisa.
A média do G20 de 71%. Ao considerar as grandes fortunas de empresas, a Ipsos também indicou que os brasileiros são favoráveis ao aumento da cobrança de impostos.
Este artigo foi resumido em 69%
Originalmente Publicado: 25 de Junho de 2024 às 14:13
Fonte: www.poder360.com.br