O Tocantins confirmou dois casos de Febre Oropouche, arbovirose causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense e transmitida ao ser humano através do mosquito chamado maruim - também chamado de mosquito-pólvora ou borrachudo.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ela teve febre e dores de cabeça, muscular, nas articulações e atrás dos olhos.

Como a mulher esteve em viagem para o estado do Maranhão, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas registrou o caso como importado.

O diagnóstico da Febre do Oropouche feito em laboratorial e além dos sintomas citados, em casos mais raros, o paciente pode ter o sistema nervoso central comprometido, afetando as meningites e encefalites.

De acordo com a SES, a Febre Oropouche foi confirmada no Brasil pela primeira vez em 1960, na amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Não há tratamento específico para a doença e assim como para outras arboviroses, a pessoa precisa de repouso e acompanhamento médico.

“Em 2024 o Ministério da Saúde enviou uma nota técnica alertando a disseminação do vírus da FO para outras regiões do país e, a partir daí, o Estado do Tocantins passou a realizar a vigilância laboratorial para a Febre Oropouche com articulação junto aos municípios e com as áreas técnicas específicas das arboviroses e do LACEN, para a detecção e monitoramento da doença em nosso território”, explicou superintendente de Vigilância em Saúde da SES-TO, Perciliana Bezerra.

Este artigo foi resumido em 51%

Originalmente Publicado: 25 de Junho de 2024 às 19:48

Fonte: g1.globo.com