Ele liderou uma tentativa de golpe nesta quarta-feira 26 que cercou a Praça Murillo e as sedes do governo e do Congresso.
Um relatório deve ser apresentado em até 24 horas sobre o caso, segundo o ofício enviado pelo procurador, que também contém orientações de como proceder diante da tentativa de invadir a sede do governo boliviano.
Lanchipa ainda recomendou que a promotoria de La Paz deve “Envidar todos os esforços necessários para obter os elementos de convicção que contribuam para o esclarecimento dos fatos que constituem atos ilícitos, e os requisitos, as ordens de citação devem ser emitidas em no mesmo dia, mandamentos e resoluções devidamente fundamentadas”.
Mais cedo, o presidente Luís Arce alertou contra o que chamou de “Mobilização irregular de algumas unidades do Exército”.
Na mesma linha, o ex-presidente Evo Morales afirmou que um golpe de Estado estava em preparação.
Jeanine Áñez, que chegou Presidência boliviana em 2019 após a derrubada de Evo Morales, manifestou nesta quarta “Total repúdio mobilização dos militares na Plaza Murillo na tentativa de destruir a ordem constitucional”.
Em manifestação oficial, o Ministério das Relações Exteriores enfatizou que o governo brasileiro “Condena nos mais firmes termos a tentativa de golpe de Estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército, em clara ameaça ao Estado democrático de Direito no país”.
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Originalmente Publicado: 26 de Junho de 2024 às 20:30
Fonte: www.cartacapital.com.br