As equivalências que poderiam sugerir realidades parecidas para seus habitantes não ocorre na prática, de acordo com o Índice de Progresso Social, o IPS, divulgado nesta quarta-feira.

A equipe com cerca de vinte pesquisadores se debruçou sobre dados públicos, incluindo ministérios da Saúde e da Cidadania, o IBGE, o Conselho Nacional de Justiça, entre outros, para estabelecer a pontuação em 53 critérios que vão além do PIB e do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH. O trabalho foi coordenado pela Imazon, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, em parceria com Amazônia 2030, Fundación Avina, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento e o Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.

Para os administradores, o progresso social medido no IPS está diretamente ligado relação que a cidade construiu com suas fontes termais e o que consegue extrair delas economicamente.

“Colniza conhecida por ser uma terra de ninguém. Está na região do arco do desmatamento. uma cidade violenta, com altos índices de suicídio. uma violência ligada questão da terra, o que faz cair o bem-estar das pessoas por causa dos riscos sociais que existem. E tem os riscos ambientais”, avalia Carolina Joana da Silva, professora da Universidade Estadual de Mato Grosso e especialista em biodiversidade e conservação.

Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil, destaca que o fenômeno observado no Norte de Mato Grosso agravado por uma questão: o desmatamento avança territorialmente, mas produz pouco.

Para o economista e pesquisador Ricardo Chaves, o Índice de Progresso Social pode ser visto como um mapa para as cidades que buscam melhorar critérios com avaliação abaixo da média e seguir avançando em pontos cuja nota seja eficaz.

“Você olha para a nota do IPS e sabe onde estão os problemas. Para o gestor, não tem nada melhor do que o monitoramento. por isso que o índice pode ser um ótimo guia para formulação de políticas públicas.”

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Originalmente Publicado: 3 de Julho de 2024 às 08:28

Fonte: piaui.folha.uol.com.br