O estudo descobriu um risco maior, após três anos, de problemas no intestino, cérebro e pulmões, incluindo síndrome do intestino irritável, mini-derrames e cicatrizes pulmonares.
De acordo com a CNN, a pesquisa conduzida pelos cientistas Miao Cai, Yan Xie, Eric J. Topol e Ziyad Al-Aly, que atuam em fundações e universidades americanas, mostra que a infecção por síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 leva a efeitos de longo prazo na saúde.
No trabalho, foram usados os bancos de dados nacionais de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA. Foram analisados 135.161 veteranos dos EUA que sobreviveram COVID-19 e um controle de 5.206.835 usuários do sistema de saúde sem nenhuma evidência de infecção por SARS-CoV-2, para comparação.
Para garantir um acompanhamento de 3 anos, a seleção focou em indivíduos acometidos entre março e dezembro de 2020, um momento que antecedeu a disponibilidade de vacinas e antivirais contra a COVID-19 e quando o vírus ancestral SARS-CoV-2 predominava.
Havia 114.864 participantes no grupo não hospitalizado com COVID-19 e 20.297 participantes no grupo hospitalizado com COVID-19, e havia 5.206.835 participantes no grupo controle sem infecção.
O estudo descobriu um risco maior, três anos depois, de problemas no intestino, cérebro e pulmões, incluindo síndrome do intestino irritável, mini-derrames e cicatrizes pulmonares.
Isso diferente do que a maioria das pessoas chama de “Covid prolongada”, a condição crônica debilitante que pode incluir fadiga, confusão mental e batimentos cardíacos acelerados.
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Originalmente Publicado: 3 de Julho de 2024 às 18:07
Fonte: aloalobahia.com