Os números servem de base para a Anfavea defender o fortalecimento de acordos comerciais e a recomposição imediata do Imposto de Importação para modelos híbridos e elétricos.
De acordo com os dados da Anfavea, o Brasil recebeu 146 mil veículos nos últimos seis meses, número que inclui modelos trazidos da Argentina, principal parceiro comercial do país no Mercosul.
Pelo ritmo atual, a associação das fabricantes projeta que a balança comercial vai pender para as importações até o quarto trimestre.
Pela norma, que prevê um escalonamento, a alíquota de 35% para os automóveis híbridos e puramente elétricos só seria recomposta em julho de 2026.
Na União Europeia, a tributação varia de 27% a 48%. No mercado indiano, que tem semelhanças com o brasileiro e busca estimular a produção local, a tarifa chega a 100% sobre o valor do veículo.
Ele defende que uma redução de 5% nos impostos permitiram queda no preço dos veículos e, por consequência, um aumento de 345 mil unidades fabricadas por ano.
Segundo a Anfavea, a produção de veículos leves e pesados terminou o primeiro semestre com alta de 0,5%, o que indica estabilidade.
Este artigo foi resumido em 79%
Originalmente Publicado: 4 de Julho de 2024 às 17:48
Fonte: www1.folha.uol.com.br