A PF indiciou nesta 5ª feira o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura a venda ilegal de joias da Arábia Saudita no exterior.

Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente; Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente; Mauro Cesar Lorena Cid, general e pai de Mauro Cid; Frederick Wassef, advogado; Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal; Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República; José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia; Osmar Crivelati, assessor de Bolsonaro; Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro.

A PGR vai analisar as provas colhidas pela PF e decidir se vai arquivar o caso, pedir mais investigações ou denunciar os envolvidos -a lista de crimes pode mudar; caso a PGR resolva denunciar os envolvidos, a denúncia será analisada pelo STF; o STF, então, pode decidir se aceita a denúncia ou se arquiva o caso.

“Tentar me incriminar absurdo e revela a fragilidade das acusações sistematicamente feitas pela Polícia Federal nos últimos 18 meses [] uma violência inominável e um atentado ao meu direito de trabalhar”, declarou em nota.

O advogado disse ainda que recorrerá OAB para assegurar seu “Direito constitucional de trabalhar sem intimidações e sem sofrer lawfare de natureza política” e a todas as instâncias da Justiça para “Conter o abuso de poder” e a “Atitude arbitrária”.

ENTENDA O CASO. As joias foram dadas como presente por governos estrangeiros para Bolsonaro enquanto estava no Palácio do Planalto.

Depois, foram vendidas a joalherias nos Estados Unidos por aliados do ex-presidente, segundo a PF. Um relógio da marca de luxo Rolex avaliado em US$ 68.000, por exemplo, foi recomprado por Wassef depois do início das investigações sobre o caso.

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Originalmente Publicado: 4 de Julho de 2024 às 21:22

Fonte: www.poder360.com.br