A Polícia Civil do Estado de Goiás investiga se Grazielly da Silva Barbosa usou, de forma ilegal, o carimbo de uma médica de uma unidade de saúde pública de Goiânia.
A receita médica, com a assinatura de outra profissional, foi passada influencer Aline Ferreira, 33 anos, logo após o procedimento que lhe causaria a morte: a aplicação da substância chamada PMMA. O Correio obteve acesso receita escrita por Grazielly, com os medicamentos que Aline deveria tomar logo após o procedimento.
Logo acima da receita, uma assinatura em forma de carimbo que não pertence Grazielly.
A médica em questão Eny Cristina da Cunha Godinho, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, que não tem vínculos com Grazielly e desconhecia a falsificação.
Julianna Andrade, advogada que representa a família de Aline, afirma que isso apenas a “Ponta do iceberg” para uma série de irregularidades contra a falsa biomédica.
“A venda do PMMA controlado, tem lote e número de série. Nós temos as etiquetas dos produtos que a Grazielle afirma que aplicou na Aline. Se, de fato, ela tiver aplicado o produto, a polícia vai descobrir quem foi o médico que comprou. Além do fato que ela não aplicava só PMMA, mas vários outros procedimentos que são inerentes de médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos”, afirmou.
A defesa entende que o caso de homicídio doloso eventual qualificado, uma vez que a acusada não tinha formação técnica para tanto, ministrou um produto que somente médico, com treinamento específico, pode administrar.
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Originalmente Publicado: 6 de Julho de 2024 às 19:48