Qualquer acordo de cessar-fogo em Gaza deve permitir que Israel retome os combates até que seus objetivos sejam alcançados, disse o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu neste domingo, enquanto havia expectativa da retomada das negociações sobre um plano dos EUA destinado a encerrar a guerra de nove meses eram esperadas para recomeçar.
Mas Netanyahu disse que insistia que o acordo não deveria impedir Israel de retomar os combates até que seus objetivos de guerra sejam alcançados.
O acordo, segundo ele, também deve proibir o contrabando de armas para o Hamas pela fronteira Gaza-Egito e não permitir que milhares de combatentes armados retornem ao norte de Gaza.
Em Israel, manifestantes foram às ruas em todo o país para pressionar o governo a concordar com o acordo de cessar-fogo em Gaza, que traria de volta reféns ainda mantidos em Gaza.
Entre eles estava Ehab al-Ghussein, vice-ministro do Trabalho nomeado pelo Hamas, cuja esposa e filhos haviam sido mortos em maio, e outras três pessoas mortas em um ataque a uma escola administrada pela Igreja na parte oeste da Cidade de Gaza que abrigava famílias, disseram o gabinete de mídia do Hamas e o Serviço de Emergência Civil.
Os braços armados do Hamas e do Jihad Islâmico, uma facção aliado, disseram que os combatentes atacaram as forças israelenses em várias localidades da Faixa de Gaza com foguetes antitanque e bombas de morteiro.
O conflito foi desencadeado em 7 de outubro, quando combatentes liderados pelo Hamas, que controlava Gaza, atacaram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e levando cerca de 250 reféns, de acordo com cifras oficiais israelenses.
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Originalmente Publicado: 7 de Julho de 2024 às 21:19
Fonte: www1.folha.uol.com.br