E seria praticamente impossível para o Partido Democrata substituí-lo, a não ser que ele mesmo decida se afastar.

As regras internas do partido dizem que os delegados conquistados por Biden devem apoiá-lo na convenção nacional do partido, que se realizará em breve, a não ser que ele diga que está deixando a disputa.

A Convenção Nacional Democrata acontecerá em Chicago, mas o partido já anunciou que realizará uma chamada virtual para indicar Biden formalmente antes do início dos procedimentos presenciais.

Caso Biden decida abandonar sua campanha reeleição, Harris provavelmente se uniria aos outros candidatos internos do Partido Democrata que podem substituí-lo.

Além da vice-presidente, outros que haviam apoiado Biden em 2024 ao mesmo tempo em que nutriam suas próprias ambições presidenciais para futuros ciclos incluem o governador do estado da Califórnia, Gavin Newsom, a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, o governador de Illinois, J.B. Pritzker, e Ro Khanna, deputado federal pela Califórnia.

Se Biden abandonasse a disputa abruptamente, grupos conservadores insinuaram que entrariam com ações judiciais em todo o país, possivelmente questionando a legalidade do nome do candidato do Partido Democrata nas cédulas.

Mas Elaine Kamarck, pesquisadora sênior em estudos de governança no grupo de pesquisa Brookings Institution, em Washington, que escreveu um livro sobre o processo de indicação presidencial e também integra o grupo que elabora as normas internas do Comitê Nacional Democrata, diz que os tribunais vêm consistentemente se mantendo de fora das primárias políticas, desde que os partidos que as coordenam não façam nada que viole outros direitos constitucionais, como a supressão de eleitores por critério de raça.

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Originalmente Publicado: 7 de Julho de 2024 às 15:30

Fonte: noticias.r7.com