Aiatolás já lidaram com presidentes eleitos sob bordões de reforma do regime e de reaproximação com o Ocidente.

Não teriam dificuldade de lidar com outro, se as circunstâncias não tivessem mudado.

Pezeshkian, nesse sentido, pode ser usado pelos teocratas se sua gestão amalgamar o apoio de minorias étnicas, reduzir a insatisfação popular com a perda do poder de compra nos últimos anos e rever normas exorbitantes, em particular as impostas às mulheres.

Mas, embora o presidente iraniano tenha a prerrogativa de orientar as políticas econômica e exterior, não há dúvidas de que caberá ao líder supremo, Ali Khamenei, as decisões cruciais nesses setores.

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Os ocidentais que apoiam os terroristas de Gaza deveriam prestar atenção ao recado das urnas no Irã. Defender islâmico distancia bonitinho, mas quem vive sob o signo do terror não aguenta mais.

E pensar que o filósofo Michel Foucault se entusiasmou com o início do atual regime iraniano.

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Originalmente Publicado: 6 de Julho de 2024 às 22:00

Fonte: www1.folha.uol.com.br