São Paulo - O prefeito da capital, Ricardo Nunes, comparou o caso das joias de Jair Bolsonaro, no qual ele foi indiciado pela Polícia Federal, ao da importunação a uma baleia jubarte, em que o ex-presidente se livrou do inquérito após prestar depoimento.

Após o desfile, o prefeito foi questionado pelo Metrópoles se acredita na inocência de Bolsonaro, que seu aliado político e indicou o vice na chapa do emedebista, no caso das joias.

“Teve o caso da baleia, que teve indiciamento, [Bolsonaro] foi ouvido pela Polícia Federal, e depois disse que não importunou a baleia. Teve o caso dos móveis, que [ele] sumiu com os móveis, e depois os móveis estavam guardados lá. Teve o caso da embaixada, que teria algo errado, ilegal, e depois descobriu que não era ilegal. Tem que ter muita tranquilidade e comemorar que nós somos um país da democracia. A democracia prevê que a gente respeite os processos legais”, disse Nunes.

Bolsonaro foi ouvido no inquérito que apurou uma suposta importunação de uma baleia jubarte durante um passeio de moto aquática em São Sebastião, no litoral paulista, em junho do ano passado.

O relatório da PF sobre a investigação da venda ilegal de joias recebidas como presente pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro indica desvios milionários e mentiras do clã Bolsonaro.

As diligências da PF apontam que teria havido a movimentação de R$ 6,8 milhões com a venda ilícita de bens.

O entendimento dos investigadores que houve “Enriquecimento inadmissível” pelo então presidente da República.

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Originalmente Publicado: 9 de Julho de 2024 às 14:03

Fonte: www.metropoles.com