Na última segunda-feira, a Petrobras anunciou um aumento significativo nos preços da gasolina e do gás liquefeito de petróleo, conhecido como gás de cozinha.

O aumento da gasolina foi de cerca de 7%, fixando o novo preço em R$ 3,01 por litro, enquanto o GLP teve um reajuste de 9,8%, estabelecendo o preço do botijão de 13kg em R$ 34,70.

Este movimento um reflexo da confiança dos investidores na nova gestão da estatal e nas estratégias de preço implementadas.

A elevação nos preços, apesar de esperada por muitos analistas de mercado, foi a primeira ação significativa da nova CEO da Petrobras, Magda Chambriard, que recentemente assumiu o cargo.

Segundo o Morgan Stanley, a atualização dos preços reduziu a diferença entre o custo da gasolina e a paridade de importação de 14% para 7,5%. Apesar de uma preferência por uma alinhamento completo aos preços internacionais, o cenário de volatilidade cambial recente foi um fator determinante para uma abordagem mais cautelosa por parte da Petrobras.

O Itaú BBA também reforça que a decisão de ajustar os preços dos combustíveis reafirma o compromisso da Petrobras em executar sua estratégia comercial de forma consistente, sem repassar a volatilidade excessiva para o consumidor final.

O Goldman Sachs, por sua vez, destaca que esse ajuste pode atenuar as preocupações do mercado quanto a uma possível intervenção política na política de preços da empresa, especialmente após a mudança recente na CEO. Em suma, a recente alteração dos preços da gasolina e do GLP pela Petrobras não só influenciou positivamente nas ações da empresa, como também estabeleceu um precedente importante sobre como a estatal pretende gerenciar ajustes futuros em um ambiente econômico instável.

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Originalmente Publicado: 10 de Julho de 2024 às 20:17

Fonte: bmcnews.com.br