A Aliança do Atlântico Norte acusou a China de abastecer a Rússia para ataques realizados contra a Ucrânia.

No documento, produzido após o encontro de líderes do bloco em Washington nesta quarta-feira, a Otan chamou a China de uma “Facilitadora decisiva” do esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, dizendo que Pequim continua a representar desafios sistêmicos para a segurança euro-atlântica.

Além disso, exigiu que os chineses interrompessem o envio de “Componentes de armas” e outras tecnologias consideradas críticas para a reconstrução do exército russo.

Além da repreensão a Pequim, o comunicado da Otan deixa claro que a China está se tornando um foco da aliança militar.

Os membros europeus e norte-americanos e seus parceiros no Indo-Pacífico veem cada vez mais preocupações de segurança compartilhadas provenientes da Rússia e seus apoiadores asiáticos, especialmente a China.

Segundo o comunicado, a “Parceria sem limites” da China com a Rússia e seu amplo apoio base industrial de defesa da Rússia “Aumenta a ameaça que a Rússia representa para seus vizinhos e para a segurança euro-atlântica. Apelamos China, como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas com uma responsabilidade particular de defender os propósitos e princípios da Carta da ONU, que cesse todo apoio material e político ao esforço de guerra da Rússia”.

Faixa anunciando cúpula da Otan em Washington, nos Estados Unidos, por conta da cúpula de 75 anos da aliança militar, em 9 de julho de 2024.

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Originalmente Publicado: 10 de Julho de 2024 às 21:32

Fonte: g1.globo.com