O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pediu nesta quinta-feira que os aliados ocidentais liberem o uso de armas doadas a Kiev contra alvos dentro do território da Rússia, vizinho que em 2022 começou uma invasão em larga escala.
Como ele já sabe que não receberá um convite formal para entrar na Otan até ao menos o conflito com Moscou estar solucionado, o tema foi tratado como uma formalidade.
Não algo unânime, o que vai contra a filosofia da aliança: russófila, a Hungria de Viktor Orbán conseguiu um acordo prévio para não participar de nenhuma ajuda do tipo.
Em troca, o premiê húngaro se comprometeu a não vetar tais pacotes de ajuda, algo previsto no estatuto da Otan, e retirou o veto que mantinha a Rutte.
Até o fim do ano frente da presidência rotativa da União Europeia, Orbán vai se encontrar com Donald Trump após a cúpula -ele aliado do republicano que tenta voltar Casa Branca e, na semana passada, esteve tanto com Zelenski como com Vladimir Putin, atraindo críticas ocidentais.
Zelenski sai de Washington com um pacote robusto de ajuda, de US$ 225 milhões, no qual estrela um sistema de defesa antiaérea Patriot, seu maior objeto de desejo ao lado dos caças americanos F-16, que os ucranianos devem começar a receber nas próximas semanas de outros países europeus.
No segundo, que não sejam empregadas armas com longo alcance, como os mísseis ATACMS. A história do conflito na Ucrânia mostra que o Ocidente testa aos poucos as linhas vermelhas sugeridas pelo governo de Putin, sempre balançando a carta de uma Terceira Guerra Mundial.
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Originalmente Publicado: 11 de Julho de 2024 às 16:29
Fonte: www1.folha.uol.com.br