A reportagem descobriu entre os cadastrados no programa um homem que estava preso época da inundação e a dona de uma salão de beleza fechado seis meses antes da tragédia.

A reportagem apurou que o homem indicou que morava na quarta casa de um terreno que, no entanto, só tem uma residência.

Simulando interesse, a RBS TV recebeu como local a ser cadastrado uma suposta quinta casa no mesmo terreno em que o homem disse que morava em Canoas.

“Cara, já te falei aí, o fiscal vai vir e vai te perguntar como que tu saiu de lá? Aí tu vai dizer: ‘não, e eu, os guris aqui da casa quatro, o outro pessoal das casas mais acima, a gente saiu tudo de barco, porque já estava com a metade da casa cheia d’água’. Entendeu? Explica”, disse.

No questionário que preencheu para ter acesso verba municipal, alegou que o salão foi “Muito impactado”.

O problema que ela fechou a estética em dezembro do ano passado, cinco meses antes da catástrofe climática, e deixou claro nas redes sociais.

“Se esta pessoa tentou cadastrar duas ou três famílias do mesmo endereço, ela não vai conseguir. Primeiro, porque nós temos o dado do Censo, ele bem atual, que mostra que naquele endereço tem uma residência. Segundo, nós temos a conta de luz, nós temos a conta d’água, nós temos o cartão do SUS, nós temos o CadÚnico, nós temos os dados da Receita Federal” afirmou Pimenta, usando como exemplo os casos descritos na reportagem.

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Originalmente Publicado: 12 de Julho de 2024 às 20:31

Fonte: g1.globo.com