SÃO PAULO E BRASÍLIA - A Âmbar Energia, braço do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, confirmou que submeteu Agência Nacional de Energia Elétrica um plano de transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia, mas que isso não obriga a empresa a efetivar o negócio.
O racional desse negócio que os empreendimentos têm a geração de caixa de outros contratos que respondem por 70% da geração, enquanto o problema da Amazonas Energia precisaria de uma solução do governo para evitar um apagão no Estado devido inviabilidade da empresa.
A iniciativa da Âmbar para assumir o controle da Amazonas Energia já era esperada, após a empresa comprar as usinas que pertenciam Eletrobras, e acontece após a edição da medida provisória 1.232⁄24, que cria condições para a transferência do controle da concessionária.
Nesta sexta-feira, 12, Silveira disse que recebeu o presidente da Âmbar Energia apenas duas vezes, e que não haveria motivos para tratar com ele, Marcelo Zanatta, de temas ligados MP. Ele afirmou ainda que a MP já estava na Casa Civil havia três meses e corrige um “Erro gravíssimo” cometido em 2018, quando ela foi privatizada.
O ministro disse também que os quase R$ 10 bilhões devidos pela Amazonas Energia Eletrobras não serão custeados pelos consumidores de energia, e que a MP apenas prevê um rebalanceamento nos custos do setor elétrico.
época, a previsão era que houvesse o investimento de R$ 2,7 bilhões na empresa para sanar os problemas e melhorar a qualidade do serviço a mais de 1 milhão de unidades consumidoras.
O novo controlador da Amazonas deverá demonstrar capacidade técnica e econômica para “Adequar o serviço de distribuição, apresentar benefícios concessão e aos consumidores de energia elétrica, inclusive mediante aporte de capital e de soluções que promovam a redução estrutural dos custos suportados pela CCC”, aponta o documento que acompanha o envio da MP ao Congresso.
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Originalmente Publicado: 12 de Julho de 2024 às 17:16
Fonte: www.terra.com.br