Considerando as menções desde julho de 2023 referentes ao tópico, que tem se repetido ao longo do tempo, o debate segue mais favorável ao governo, porém em percentual menor: 62%. Os últimos picos se deram em 19 de junho e 2 de julho, após declarações de Lula, como na entrevista em que o petista criticou a taxa de juro e disse que Campos Neto “Tem lado político” e “não demonstra nenhuma capacidade de autonomia”.

Já as menções referentes subida do dólar abrangeram de 26 de junho até 2 de julho, período em que, segundo analistas, declarações de Lula teriam contribuído para o salto da cotação da moeda estrangeira.

Com 62% de menções críticas, o veto parcial de Lula na lei que acabou com as saídas temporárias de presos foi um deles, tendo passado das 440 mil citações.

A análise vai desde a data em que o presidente vetou trecho da nova lei, quando as críticas da oposição tiveram quase o dobro de volume em relação ao discurso pró-governo, até alguns dias depois de o Congresso derrubar o veto -momento em que o debate virtual foi equilibrado entre os dois lados.

A iniciativa do governo de promover um leilão para compra de arroz importado após as enchentes no Rio Grande do Sul gerou 301 mil menções desde a data em que foi publicada medida provisória autorizando a operação.

Os argumentos pró-governo, como o de evitar inflação e desabastecimento, não venceram as críticas, que corresponderam a 60% das menções, diante dos indícios de irregularidades do leilão, que acabou cancelado, e do atrito com o agronegócio.

Já o debate analisado sobre a PEC das Drogas, com 55% de menções favoráveis PEC e 45%, críticas, abrange dois episódios recentes que voltaram a impulsionar o tema: o aval da CCJ da Câmara dos Deputados para a proposta e o julgamento sobre a descriminalização da maconha pelo STF. Enquanto no Senado, aliados do presidente evitaram se posicionar sobre a PEC, na Câmara, o governo deve mudar de postura e atuar para frear o avanço da proposta, como mostrou a Folha.

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Originalmente Publicado: 13 de Julho de 2024 às 04:00

Fonte: www1.folha.uol.com.br