Nesta última sexta-feira, foi aprovado na Câmara dos Deputados o texto da reforma tributária que, se sancionado pelo Senado Federal , entrará em vigor apenas em 2033.

Uma das mudanças mais debatidas a introdução do “Imposto do Pecado”, que afetará diretamente o setor automotivo, gerando incertezas sobre os preços futuros dos veículos, tanto a combustão, híbridos e elétricos.

O “Imposto do Pecado” tem o intuito de desestimular o consumo de produtos nocivos saúde e ao meio ambiente, como cigarros, refrigerantes, bebidas alcoólicas e, neste caso, os veículos automotores.

Porém, além de aplicar os impostos nos carros a combustão e híbridos, o governo federal também planeja incidir sobre veículos elétricos, que não emitem poluentes.

Os carros elétricos e híbridos devem receber incentivos fiscais por meio do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação, que busca estimular a produção e consumo de veículos menos poluentes, como híbridos e elétricos.

Já com a reforma tributária e a adição do IS, espera-se um aumento adicional de 26,5%. Para motos, a situação semelhante, com a carga tributária atual também variando de 24,7% a 32,3%, mais o aumento projetado de 26,5%. Hoje, os veículos são taxados por Pis/Cofins, ICMS e IPI. Com a reforma, a carga tributária passará a ser o IVA, composto pelo IBS da União e o CBS estadual e municipal.

As mudanças projetadas devem resultar em um aumento de preços entre 5% para veículos de entrada e até 10% para veículos elétricos e híbridos.

Este artigo foi resumido em 37%

Originalmente Publicado: 13 de Julho de 2024 às 15:46

Fonte: carros.ig.com.br