A PF investiga que, durante o governo de Jair Bolsonaro, funcionários usaram a estrutura da agência para espionar integrantes do Judiciário, congressistas, e jornalistas.

“A se confirmar isso, o que aconteceu com o Abin, a partir da prova do processo, algo realmente muito grave. E, se no passado já se falou nesse nível de acontecimento com pessoas alopradas, repito que são mais traidores da pátria do que aloprados”, declarou.

O congressista foi perguntado se houve falha da comissão do Congresso formada por senadores e deputados que supervisiona a Abin, a CCAI. Em resposta, Pacheco disse não considerar ser um erro do colegiado, porque o caso se trata, segundo ele, de uma “Sofisticação da capacidade de contaminar” uma instituição pública para “Destinação politica”.

“Inaceitável que alguém se valha da sua função, uma função pública, que pressupõe confiança, pressupõe lealdade, que trata de informações muito sensíveis para poder fazer algum tipo de destinação política e de perseguição de pessoas”, disse o presidente do Senado.

O relatório da PF divulgado na 5ª feira mostra que a “Abin paralela” monitorou os ministros do STF Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, congressistas, como o deputado federal Arthur Lira, atual presidente da Câmara.

Apesar de ter se tornado uma importante entidade de representação de jornalistas, a Abraji tem hoje apenas menos de 1.000 associados que pagam em dia a anuidade de R$ 220 para serem membros da associação.

O congresso da Abraji tem 2 patrocinadores principais, ambos com origem na área de tecnologia: o Google e a Luminate, uma fundação global que financia vários projetos de jornalismo no mundo e foi criada em 2018 por Pierre Omidyar.

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Originalmente Publicado: 12 de Julho de 2024 às 21:12

Fonte: www.poder360.com.br