Estados e municípios devem intensificar a vigilância em saúde para a possibilidade de transmissão vertical - da mãe para o feto - do vírus Oropouche.
A orientação foi emitida pelo Ministério da Saúde nesta semana.
Segundo a pasta, a medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, detectar a presença do anticorpo do vírus em amostras de quatro casos de microcefalia e um caso de abortamento.
“Significa que o vírus passado da gestante para o feto, mas não possível afirmar que haja relação entre a infecção e o óbito e as malformações neurológicas”, disse o ministério em nota divulgada na quinta-feira.
No documento, orienta-se também que estados e municípios intensifiquem a vigilância nos meses finais da gestação e no acompanhamento dos bebês de mulheres que tiveram infecções por dengue, zika e chikungunya, ou febre Oropouche.
Em 2023, o serviço de detecção de casos de Oropouche foi ampliado para todo o país, após o Ministério da Saúde disponibilizar testes de diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratório Centrais de Saúde Pública.
Não há tratamento para a doença.
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Originalmente Publicado: 14 de Julho de 2024 às 15:53
Fonte: www.itatiaia.com.br