O processo que levou decretação das prisões dos dois relacionado a 16 casos de vítimas da cidade de Canoas - já que houve cisão em grupos de vítimas para facilitar o andamento na Justiça.
Na decisão, a juíza ponderou o fato de que o humorista alvo de nova investigação por lavagem de dinheiro e outros crimes, “Culminando na apreensão de bens de luxo, arma, munição, e eletrônicos”.
A magistrada apontou que “Segundo informa o Ministério Público, mesmo após terem perpetrado centenas de estelionatos, sem qualquer ressarcimento às vítimas, os réus seguiram na prática criminosa, ainda que sob outra roupagem, auferindo lucros expressivos, que explicariam os diversos bens de luxo ostentados pelo representado Dilson nas redes sociais”.
Na decisão, a juíza complementa ainda, afirmando que “há indicativos de que os réus vêm fazendo de práticas criminosas seu meio de vida, havendo evidências robustas de reiteração criminosa por parte destes, gerando prejuízo a uma gama infindável de pessoas”.
Na decisão, a Justiça considerou outros aspectos, como o fato de que Nego Di, segundo o Ministério Público, continua a publicar e veicular marcas de empresas “De idoneidade questionável”, como empréstimos “Sem observância do Código de Defesa do Consumidor” e “Jogos de azar que prometem ganhos estratosféricos”.
Do mesmo modo, o morador de Cachoeirinha Fábio Santos Rosa, 42, só decidiu efetivar a compra de três aparelhos de ar-condicionado de 12 mil btus e quatro televisores de 65 polegadas, porque viu a propaganda de Nego Di. O prejuízo dele foi de R$ 11,1 mil, que até hoje não foram recuperados.
Pedimos mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis imagem e carreira de Nego Di. “Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra e dignidade”.
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Originalmente Publicado: 15 de Julho de 2024 às 17:35
Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br